O desenvolvimento profissional é uma exigência incontornável e, por tal, torna-se necessário que esse processo seja capaz de gerar a transformação da prática dos educadores, enquanto corresponsáveis pela operacionalização do projeto educativo próprio de cada instituição, assim como “co-autores” do presente do futuro da Educação de Infância. A (re)configuração ou a transformação das práticas, por sua vez, impõe o recurso a estratégias que pressupõem o desenvolvimento eficaz e enriquecedor de processos de interação teórico-prática que potenciem a reflexão (sobre o que se faz, como se faz, porque se faz; quais os resultados do que se fez, porquê esses resultados e como fazer para os aperfeiçoar). Este novo modo de entender a prática docente assenta numa atitude de indagação, sustentado por referentes teóricos de análise, pela vontade de melhor conhecer e melhor agir e, ainda, pelo domínio das metodologias apropriadas.
As exigências atuais no âmbito da Educação de Infância implicam uma procura de respostas a aspetos essenciais que se constituem como desafios ao exercício da profissionalidade, nomeadamente, a implicação dos diversos parceiros nas dinâmicas educativas, a diversidade de contextos institucionais em que decorre o ato educativo e as exigências da sua natureza comunicacional e intencional.
A rede alargada de interações de que o educador é responsável: interação com crianças, famílias, outros profissionais, autoridades locais e comunitárias, exige um compromisso social e ético.
Importa, neste âmbito, identificar práticas educacionais, projetos, investigações que (re)equacionam o presente do futuro da Educação de Infância, tendo em conta diversos questionamentos: Que conceções e dilemas na formação de educadores de infância? Que intervenientes/parceiros para a educação de infância? O futuro da educação de infância: que desafios? Que práticas estimulam a participação da criança e a cidadania ativa? Como conceber e implementar práticas e ambientes educativos diferenciadores? Como interpretar a 1.ª infância: cuidar/educar/brincar? Como concretizar a inovação pedagógica e as práticas inclusivas? E o locus da Educação de Infância: que limites? E o desenvolvimento e aprendizagem na Infância: que dinâmicas?
Organização: Professoras Paula Pequito, Ana Cristina Pinheiro, Brigite Silva, Daniela Gonçalves, Irene Cortesão, Ivone Neves e Paula Medeiros, Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti.
Sumário
Editorial
José Luís Almeida
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Nota introdutória
Nota introdutória
Paula Pequito, Ana Cristina Pinheiro, Brigite Silva, Daniela Gonçalves, Irene Cortesão, Ivone Neves, Paula Medeiros
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Artigos S&E
Pedro Jesus, Irene Cortesão
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Ana Paula Gomes, Natália Lourenço
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Anastasia Vatou, Katerina Krousorati, Vasilios Oikonomides, George Manolitsis, Maria Kypriotaki, Maria Evangelou-Tsitiridou, Vasilis Grammatikopoulos
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Paulo Sergio Fochi, Jéssica Deisiane Scherer, Marjori Andressa Berres Dieter, Alciléa de Souza Fazzi, Mariley Ferreira Gomes
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Diana Mota, Celina Manita
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Zemilda Carmo Weber do Nacimento Santos, Lisia Carla Toniazzo
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Beatriz Lopes Zanbello, Fernanda Ferdinandi, Ana Paula Borges Castardo, Rute Grossi-Milani, Regiane da Silva Macuch
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Leonor Ortigão Rocha, Jéssica Monteiro, Mafalda Morato, Maria Clara Costa
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Joana Baião
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