n. 26 (2019)

Projetos educacionais de autoria/autonomia e abordagens flexíveis do currículo

Modos de aprender e de ensinar flexíveis

(Trans)Formação educativa e gestão (flexível) do currículo

O pensamento educacional contemporâneo está umbilicalmente ligado às opções políticas nacionais e internacionais.  Em Education Policy Outlook 2015 - Making Reforms Happen (OCDE) é referido que, “para melhorar a qualidade do ensino ministrado nas escolas, as políticas devem centrar-se na mudança das práticas na sala de aula, no equilíbrio entre pressão e apoio externos, bem como na definição e prossecução dos objetivos de longo prazo.” Na sequência da publicação The Future of Education and Skills, do projeto Education 2030, foram vários os países europeus que intensificaram as reformas no ensino através de orientações curriculares que promovem a inovação pedagógica e a mudança educacional, a partir de  uma conceção de currículo flexível, aberto e enriquecido que garanta simultaneamente um alicerce comum para todos os alunos e uma parte complementar e diferenciadora que vá ao encontro de motivações, preferências e facilidades. Em Portugal, por exemplo, a recente legislação e a respetiva filosofia educacional que a precede – inclusão, autonomia e flexibilidade curricular – pretende promover uma mudança paradigmática nas escolas potenciando propostas mais ajustadas à forma como os alunos aprendem e, com isso, favorecer uma educação mais holística a gerar maior equidade social.                                                         

Importa, neste momento, identificar contributos emergentes dos caminhos que têm vindo a ser trilhados por alunos, professores e instituições escolares: que projetos se encontram a ser implementados e quais são os pressupostos que parecem assegurar essa implementação? De que forma(s) e com que impacto(s) as instituições de ensino (re)organizam os tempos de trabalho dos seus alunos e professores conciliando disponibilidades e responsabilidades? Que critérios estão a ser aplicados no agrupamento de alunos? Quais as principais (re)configurações em termos de avaliação das aprendizagens? Que (novas) oportunidades de aprendizagem e colaboração estão a emergir destes trajetos? Que constrangimentos parecem derivar da adoção de novos modos de ensinar e aprender e que perceções transparecem dos diferentes agentes das comunidades educativas?

Sumário

Editorial

José Luís Gonçalves, Daniela Gonçalves
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Artigos S&E

Cristina Manuela Sá
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Diego Firmino Chacon, Dinara Soares Chacon Sales, Francisco Firmino Sales Neto
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Henrique Pereira Ramalho
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Inês Sousa, Elisabete Ferreira
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Rosana Muniz de Medeiros, Rui Marques Vieira, Francislê Neri de Sousa
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Investigadores Convidados

María Jesús Mairata, Juan Félix Cigalat, Juan José Montaño
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Ana Cláudia Cohen
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