Editorial #31

José Luís Gonçalves

Resumo


A excelência do presente número temático da revista Saber & Educar, subordinado ao tema “Novas formas de pensar, atuar e partilhar ciência”, deve-se, antes de mais, à qualidade dos artigos agora publicados, ao rigor dos seus revisores e à visão da sua organizadora, Margarida Quinta e Costa.

O testemunho do ‘nosso’ Manuel Sobrinho Simões a respeito de “Novas formas de pensar, atuar e partilhar ciência” é, simultaneamente, de uma simplicidade e de uma profundidade que só os sábios conseguem formular. E se houvesse dúvidas quanto à importância da Ciência no quotidiano, o texto de José Ferreira Gomes desfá-las com um texto de uma clareza e utilidade irrefutáveis.

Reunindo, pois, um conjunto de artigos originais, tanto de talentosos jovens autores quanto de nomes consagrados no campo da produção e divulgação da ciência, de âmbito nacional e internacional, é possível identificar neste número temático algumas preocupações e/ou conclusões comuns entre os seus autores. Assim, se é importante educar crianças desde tenra idade para a literacia científica, com as mais variadas estratégias de educação não formal e informal, esta educação, para ser efetiva, deve ser acompanhada de atividades sistemáticas de divulgação científica num contexto que favoreça o diálogo da ciência com os desafios societais;

· para inovar no ensino das ciências em contexto formal e favorecer a transposição dos saberes científicos para o espaço escola, torna-se urgente não só promover a mobilização de estratégias didático-pedagógicas inovadoras, como é preconizado no “The Commission Model of Teaching”, mas também fomentar experiências interdisciplinares de ensino colaborativo entre os docentes nas escolas;

· a aprendizagem significativa das ciências - em que se mobiliza o pensamento crítico, a criatividade, a colaboração e a comunicação - desenvolve nos alunos competências em variadíssimas áreas disciplinares, sejam elas a apropriação de comportamentos relativos à proteção do ambiente ou o manuseio intencional de tecnologias de informação geográfica e da realidade aumentada para o ensino das ciências ou para promover a sua saúde mental.

Recordamos o apelo formulado aquando da chamada a artigos em que sustentávamos que o ensino e a aprendizagem da ciência constituem pilares indispensáveis de um futuro melhor. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas e os seus 17 Objetivos requerem alunos-cidadãos cientificamente esclarecidos para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir que, até 2030, todas as pessoas desfrutem de paz e prosperidade sustentável. Boas leituras!


Palavras-chave


Literacia científica; Desenvolvimento Sustentável

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DOI: http://dx.doi.org/10.17346/se.vol31.454

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